terça-feira
BIG FISH
O banho de cinema para a minha terapia, naquele sábado à tarde, tinha como destino o drama de juras eternas em ambientes de neve ardendo de violência e desejo. Queria alugar um video :"Could Mountain" mas já não havia este prato no cardápio e eu mudei de agulha e aluguei(a contragosto) "BIG FISH".
Mas fiquei "fishinada" com a magia daquela linguagem cinematográfica, da história dentro da história, como as caixinhas que vão abrindo e mostrando inesperadas surpresas. Mas confesso que me foi difícil desatar aqueles nós de relações mal resovidas entre pais e filhos. Equívocos que podem desencontrar uns dos outros durante anos, até ao acerto final.
Vi e revi as últimas cenas: O reencontro no último folêgo de vida do Pai que a abandona a ouvir pela boca do Filho a História da Vida que ele queria que tivesse sido a sua. Vida temperada, ao longo dos anos, com a sua imaginação, o que o filho sempre entendeu como inconvenientes mentiras e fantasias. Há sempre tempo para nos entendermos com aqueles que amamos, mesmo que seja no último instante. Basta baixar as resistências, ter prazer em dar prazer e entender. O filho entende, enfim, o imaginário do pai como uma forma de amar, colorindo a sua vida e dos seus.
Inesperado final. No funeral tudo se confunde, todas as personagens aparecem. Afinal o que é verdade ou fantasia???
Mas fiquei "fishinada" com a magia daquela linguagem cinematográfica, da história dentro da história, como as caixinhas que vão abrindo e mostrando inesperadas surpresas. Mas confesso que me foi difícil desatar aqueles nós de relações mal resovidas entre pais e filhos. Equívocos que podem desencontrar uns dos outros durante anos, até ao acerto final.
Vi e revi as últimas cenas: O reencontro no último folêgo de vida do Pai que a abandona a ouvir pela boca do Filho a História da Vida que ele queria que tivesse sido a sua. Vida temperada, ao longo dos anos, com a sua imaginação, o que o filho sempre entendeu como inconvenientes mentiras e fantasias. Há sempre tempo para nos entendermos com aqueles que amamos, mesmo que seja no último instante. Basta baixar as resistências, ter prazer em dar prazer e entender. O filho entende, enfim, o imaginário do pai como uma forma de amar, colorindo a sua vida e dos seus.
Inesperado final. No funeral tudo se confunde, todas as personagens aparecem. Afinal o que é verdade ou fantasia???